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Erros Comuns ao Investir no Tesouro Direto e Como Evitá-los

  • murainvest
  • 10 de dez. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 13 de dez. de 2024

Investir no Tesouro Direto é uma das maneiras mais acessíveis, seguras e eficientes de começar a construir um patrimônio no Brasil. Porém, mesmo com sua simplicidade, muitos investidores cometem erros que podem comprometer o rendimento ou até gerar frustrações desnecessárias. Neste post, vamos abordar os erros mais comuns ao investir no Tesouro Direto e, mais importante, como evitá-los.


tesouro direto

1. Não Entender os Tipos de Títulos

O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos públicos, cada um com características e finalidades distintas:

  • Tesouro SELIC (pós-fixado): Ideal para reserva de emergência, pois acompanha a taxa SELIC e não sofre marcação a mercado.

  • Tesouro Prefixado: Oferece uma taxa fixa, mas pode gerar perdas se resgatado antes do vencimento, especialmente em cenários de alta nos juros.

  • Tesouro IPCA+: Protege contra a inflação, mas pode ter volatilidade no curto prazo.

Erro comum: Escolher um título inadequado para seu objetivo financeiro.Como evitar: Entenda primeiro sua meta (curto, médio ou longo prazo) e, com base nisso, escolha o título correto.


2. Resgatar Antes do Vencimento Sem Necessidade

Uma das principais causas de frustração no Tesouro Direto é a marcação a mercado, que pode afetar o preço do título caso ele seja vendido antes do vencimento. Essa oscilação é mais evidente nos títulos prefixados e no Tesouro IPCA+.

Erro comum: Resgatar o título antes do prazo e enfrentar prejuízos.Como evitar: Planeje seus investimentos e escolha títulos com vencimento alinhado aos seus objetivos. Mantenha a calma em períodos de oscilação e só resgate antecipadamente se for realmente necessário.


3. Não Considerar as Taxas Envolvidas

Embora o Tesouro Direto tenha custos baixos, há algumas taxas que podem impactar seu rendimento:

  • Taxa de custódia da B3: 0,20% ao ano.

  • Imposto de Renda (IR): Incide sobre os rendimentos de acordo com a tabela regressiva (22,5% a 15%).

Erro comum: Ignorar essas taxas ao fazer simulações ou calcular rendimentos.Como evitar: Sempre inclua as taxas e o IR nos cálculos para ter uma visão realista do rendimento líquido.


4. Não Ter uma Reserva de Emergência Antes de Investir

Investir em títulos de longo prazo, como o Tesouro IPCA+ ou Prefixado, sem ter uma reserva de emergência pode forçar resgates antecipados em momentos de necessidade.

Erro comum: Começar a investir no Tesouro Direto sem antes criar uma reserva de emergência.Como evitar: Use o Tesouro SELIC para construir sua reserva de emergência antes de pensar em títulos de longo prazo.


5. Acreditar que o Tesouro Direto é Livre de Riscos

Embora seja um investimento extremamente seguro, o Tesouro Direto não é completamente isento de riscos. Os principais são:

  • Risco de mercado: Para quem resgata antes do vencimento, a marcação a mercado pode gerar perdas.

  • Inflação: Em títulos prefixados, a inflação elevada pode corroer o poder de compra dos rendimentos.

Erro comum: Achar que qualquer título do Tesouro é adequado para qualquer cenário.Como evitar: Entenda os riscos de cada título e como eles se comportam em diferentes cenários econômicos.


6. Não Diversificar os Investimentos

Embora o Tesouro Direto seja uma ótima opção, concentrar todo o dinheiro nele pode limitar seus ganhos ou aumentar riscos específicos (como o de inflação para quem investe apenas em títulos prefixados).

Erro comum: Colocar todo o dinheiro em um único título ou categoria de investimento.Como evitar: Diversifique entre diferentes títulos do Tesouro Direto e, se possível, complemente com outros investimentos, como renda variável ou fundos multimercado.


7. Ignorar o Impacto do Cenário Econômico

A taxa SELIC, inflação e outros indicadores econômicos impactam diretamente o rendimento dos títulos. Investir sem considerar o momento econômico pode levar a escolhas inadequadas.

Erro comum: Comprar um título prefixado quando há sinais de aumento na taxa SELIC, por exemplo.Como evitar: Acompanhe o cenário econômico antes de investir e ajuste sua estratégia conforme necessário.


8. Focar Apenas no Curto Prazo

O Tesouro Direto é especialmente vantajoso em estratégias de médio e longo prazo. Expectativas de ganhos rápidos podem frustrar investidores que não entendem como o tempo influencia nos rendimentos.

Erro comum: Investir esperando lucros imediatos.Como evitar: Tenha paciência e invista com uma mentalidade de longo prazo, respeitando o prazo de vencimento dos títulos.


9. Não Acompanhar Periodicamente os Investimentos

Embora o Tesouro Direto não exija acompanhamento diário, é importante verificar regularmente o desempenho e se os títulos continuam alinhados aos seus objetivos.

Erro comum: Esquecer completamente dos investimentos.Como evitar: Estabeleça uma rotina para revisar seu portfólio, pelo menos a cada trimestre.


10. Não Aproveitar as Facilidades da Tecnologia

Muitos investidores iniciantes deixam de usar ferramentas como simuladores, aplicativos de corretoras ou a própria plataforma do Tesouro Direto para otimizar sua experiência.

Erro comum: Investir sem planejar ou usar simuladores.Como evitar: Use simuladores de investimento para calcular rendimentos e teste diferentes cenários antes de investir.


Conclusão

Investir no Tesouro Direto é uma excelente forma de começar no mundo dos investimentos, mas exige atenção e planejamento. Ao evitar esses erros, você estará mais preparado para aproveitar todo o potencial desse investimento de forma segura e eficiente.

Se este conteúdo foi útil, compartilhe com seus amigos ou deixe sua dúvida nos comentários! E lembre-se: investir com conhecimento faz toda a diferença no sucesso da sua jornada financeira.

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